Semana da Mobilização Nacional para Doação de Medula Óssea

Instituída pela Lei nº 11.930/2009, a semana entre os dias 14 e 21 de dezembro é a semana de Mobilização Nacional para a Doação de Medula Óssea. É uma campanha voltada para sensibilizar a população sobre a importância do cadastro e da doação de medula óssea. O objetivo é aumentar o número de voluntários no Redome (Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea) e ampliar as chances de pacientes que aguardam um transplante.

A medula óssea é um tecido líquido-gelatinoso presente dentro dos ossos e responsável pela produção de células do sangue. O transplante é fundamental no tratamento de cerca de 80 doenças, entre elas:

  • – Leucemias;
  • – Linfomas;
  • – Anemia aplástica severa;
  • – Mieloma múltiplo;
  • – Erros inatos do metabolismo.

Para muitos pacientes, o transplante é a única chance de cura.

E com a necessidade eminente, surge a dificuldade de encontrar situações disponíveis para o transplante. A compatibilidade entre doador e receptor é genética. Por isso, encontrar um doador compatível fora da família é difícil: a probabilidade varia de 1 em 25 mil a 1 em 1 milhão de pessoas. Quanto mais pessoas cadastradas, maiores as chances de salvar vidas.

Portanto, é devido essa dificuldade, que devemos mobilizar esforços em conjunto para tornar essa situação cada vez mais possível e usual. Quanto mais pessoas souberem da necessidade, mais doadores podemos ter e maiores chances de cura dentro de diversos tratamento.

Mas, afinal, quem pode doar?

  • – Pessoas de 18 a 35 anos (para cadastro);
  • – Em boas condições de saúde;
  • – Sem doenças infecciosas ou hematológicas graves.

(Observação: após o cadastro, a pessoa permanece no banco até 60 anos.)

E como fazer para se tornar um doador?

1. Procure um hemocentro – Basta ir até uma unidade credenciada ao Redome.

2. Faça um cadastro simples – Você preencherá uma ficha com dados pessoais.

3. Realize a coleta de sangue – Será retirada uma amostra (5 a 10 ml) apenas para análise genética (HLA).

4. Espere o chamado – Seus dados entram para o banco nacional de doadores. Caso você seja compatível com algum paciente, será contatado.

Depois disso, você se torna um doador, disponível para situações que possam precisar de sua medula! E a doação, por sua vez, pode ser feita através de duas maneiras:

  • Aferese (coleta por sangue): mais utilizada; o doador recebe medicação por alguns dias para liberar células-tronco ao sangue, que depois são coletadas em máquina específica. 
  • Punção da medula óssea: realizada em centro cirúrgico, com anestesia.

Esses dois procedimentos são seguros, não demonstram nenhum tipo de risco ao doador, e com recuperação rápida.

Caso você não se encontre entre os possíveis doadores, o compartilhamento da informação também é extremamente importante! Atitudes como divulgar informações sobre a doação de medula óssea, participar de campanhas de hemocentros, incentivar familiares e amigos a se cadastrarem como doadores, e até compartilhar históricas de superação são atitudes que ajudam consideravelmente nessa luta!

Nesta semana especial, faça parte da rede de esperança: informe-se, cadastre-se e incentive outras pessoas a fazer o mesmo!

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