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DOAÇÃO DE ÓRGÃOS: VALORIZAÇÃO DA VIDA

31 de agosto de 2022
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Todos os meses do ano são dedicados a uma campanha de conscientização diferente. Isso faz com que as informações sobre a importância de determinadas causas sejam disseminadas, deixando ainda mais as pessoas em alertas, podendo assim evitar problemas futuros.

Dessa forma, o mês de setembro é conhecido como Setembro Verde e tem com o intuito de mobilizar novos doadores de órgãos e levar informações sobre o tema à população. O mês foi escolhido em decorrência do Dia Nacional da Doação de Órgãos, celebrado no dia 27 de setembro.

O que é doação de órgãos?

A doação de órgãos é um ato de amor e solidariedade, por meio do qual podem ser doados partes do corpo, sejam órgãos ou tecidos de uma pessoa (doador), para serem utilizados no tratamento de outra pessoa (receptor), com a finalidade de restabelecer as funções de um órgão ou tecido doente. A doação é muito importante, pois pode salvar vidas.

A Lei nº 9.434/2007, conhecida como a “Lei dos Transplantes”, regulamentada pelo Decreto nº 9.175/2017, dispõe sobre a remoção de órgãos, tecidos e partes do corpo humano para fins de transplante e tratamento.

O indivíduo que esteja necessitando do órgão ou tecido o receberá por meio da realização de um processo denominado transplante. Os órgãos doados vão para pacientes que estão aguardando em lista única, definida pela Central de Transplantes da Secretaria de Saúde de cada estado e controlada pelo Sistema Nacional de Transplantes (SNT).

A doação pode ser de órgãos (rim, fígado, coração, pâncreas e pulmão) ou de tecidos (córnea, pele, ossos, válvulas cardíacas, cartilagem, medula óssea e sangue de cordão umbilical). A doação de órgãos como rim, parte do fígado ou da medula óssea pode ser feita em vida também.

O que é transplante?

O transplante é um procedimento cirúrgico que consiste na reposição de um órgão ou tecido de uma pessoa doente (receptor), por outro órgão ou tecido sadio proveniente de um doador vivo ou morto.

O Brasil possui o maior programa público de transplante de órgãos, tecidos e células do mundo, que é garantido a toda a população por meio do SUS, responsável pelo financiamento de cerca de 95% dos transplantes no país, em números absolutos, é o 2º maior transplantador do mundo, atrás apenas dos EUA.  Apesar do grande volume de cirurgias realizadas, a quantidade de pessoas em lista de espera para receber um órgão ainda é grande.

Pela legislação brasileira, não há como garantir efetivamente a vontade do doador, no entanto, observa-se que, na grande maioria dos casos, quando a família tem conhecimento do desejo de doar do parente falecido, esse desejo é respeitado. A vontade do doador, expressamente registrada, também pode ser aceita, caso haja decisão judicial nesse sentido. Em razão disso tudo, orienta-se que a pessoa que deseja ser doador de órgãos e tecidos comunique sua vontade aos seus familiares.

Quem pode ser doador de órgãos?

Existem dois tipos de doadores:

·          Doador vivo: é a pessoa maior de idade e juridicamente capaz, saudável e que concorde com a doação, desde que não prejudique a sua própria saúde. Um doador vivo pode doar um dos rins, parte do fígado, parte da medula ou parte dos pulmões, a compatibilidade sanguínea é necessária em todos os casos. Para doar órgão em vida, o médico deverá avaliar a história clínica do doador e as doenças prévias. Pela legislação, parentes até o quarto grau e cônjuges podem ser doadores. Não parentes, só com autorização judicial.

·          Doador falecido: é qualquer pessoa com diagnóstico de morte encefálica (vítimas de catástrofes cerebrais, como traumatismo craniano ou AVC (derrame cerebral)), ou com morte causada por parada cardiorrespiratória. O doador falecido pode doar órgãos: rins, coração, pulmão, pâncreas, fígado e intestino; e tecidos: córneas, válvulas, ossos, músculos, tendões, pele, cartilagem, medula óssea, sangue do cordão umbilical, veias e artérias.

Processo de Doação de Órgãos​:

Se existe um doador em potencial, vítima de acidente com traumatismo craniano ou derrame cerebral (AVC), com confirmação da morte encefálica e autorização da família para a doação, a função dos órgãos deve ser mantida artificialmente.

Seguem-se, então, as seguintes ações:

1.      A Central de Transplantes inicia os testes de compatibilidade entre o doador e os potenciais receptores, que aguardam em lista de espera.

2.      Quando existe mais de um receptor compatível, a decisão sobre quem receberá o órgão passa por critérios previamente estabelecidos como: tempo de espera e urgência do caso.

3.      A Central de Transplantes emite uma lista de potenciais receptores para cada órgão e comunica aos hospitais e às equipes de transplantes responsáveis pelos pacientes.

4.      As equipes de transplantes, junto à Central de Transplantes, adotam as medidas necessárias – meio de transporte, cirurgiões e equipe multidisciplinar – para viabilizar a retirada dos órgãos.

5.      Os órgãos são retirados e os transplantes realizados.

Após a retirada dos órgãos, o corpo fica como antes, sem qualquer deformidade. Não há necessidade de sepultamentos especiais. O doador poderá ser velado e sepultado normalmente.

Como faço para me tornar um doador?

Se você deseja ser doador de órgãos e tecidos, a primeira coisa a fazer é avisar a sua família sobre a sua vontade.

No Brasil, a remoção de órgãos só pode ser realizada após a autorização familiar. Não há nenhuma lei que garanta que a vontade do doador seja atendida, isto é, se uma pessoa manifesta seu desejo de doar e, após sua morte, a família nega, seus órgãos não serão doados. Por isso, a melhor maneira de garantir efetivamente que a vontade do doador seja respeitada, é fazer com que a família saiba sobre o desejo de doar do parente falecido. Na maioria das vezes os familiares atendem a esse desejo, por isso a informação e o diálogo são absolutamente fundamentais, essenciais e necessários.

Na maioria das vezes, o transplante de órgãos pode ser a única esperança de vida ou a oportunidade de um recomeço para as pessoas que precisam de doação. Todos os anos, milhares de vidas são salvas por meio desse gesto. Conscientizar a sociedade sobre a importância da doação de órgãos e tecidos e, ao mesmo tempo, fazer com que as pessoas conversem com seus familiares e amigos sobre o assunto é o principal objetivo da campanha.

DOE ÓRGÃOS, VALORIZE A VIDA!

REFERÊNCIAS:

https://www.gov.br/saude/pt-br/composicao/saes/snt

https://www.gov.br/saude/pt-br/composicao/saes/snt/quero-ser-doador-de-orgaos-o-que-fazer

https://www.gov.br/saude/pt-br/composicao/saes/snt/quais-sao-os-tipos-de-doador

https://www.einstein.br/especialidades/transplantes/transplante-orgaos/doacao-orgaos

https://bvsms.saude.gov.br/a-vida-precisa-continuar-27-9-dia-nacional-da-doacao-de-orgaos/

https://www.saude.df.gov.br/doacao-de-orgao

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